Página criada para os amantes da Educação Infantil e para todos os que desejam compartilhar idéias, pensamentos e reflexões pertinentes a árdua tarefa de defender a Educação de Crianças de 0 a 5 anos.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Profissionais rejeitam voluntários em escola municipal do Rio e enviam documento para 3ª CRE
Que esses professores sirvam de exemplo e que a omissão não nos faça calar mais uma vez.
Profissionais rejeitam voluntários em escola municipal do Rio e enviam documento para 3ª CRE
Os profissionais da Escola Municipal Ordem e Progresso se mobilizaram para discutir a questão do trabalho voluntário nas unidades municipais, política que integra o pacote educacional implementado pela secretária de Educação Cláudia Costin e pelo prefeito Eduardo Paes com objetivos de abrir as portas das escolas para ONGs e Organizações Sociais de caráter privado. Depois do debate, a categoria redigiu um documento recusando a entrada de voluntários na escola, encaimhado para a 3ª CRE e para a SME.
O Sepe publica abaixo o teor do documento enviado para a CRE para que as outras escolas da rede municipal possam ter acesso a estas importantes questões levantadas pelos profissionais da EM Ordem e Progresso e promovam as suas próprias discussões e documentos que possam contribuir para este debate.
Rio de Janeiro, 16 de março de 2011.
A Sr ª Chefe da 3ª Coordenadoria de Educação Maria do Amparo Miranda Reis.
Nós, professores regentes da Escola Municipal Ordem e Progresso, apresentamos publicamente esse documento com o objetivo de reafirmar a nossa posição político pedagógica de não aceitar, em nenhuma hipótese, a realização de trabalho voluntário para atividades de reforço escolar em nossa escola. Temos a firme convicção de que esta é uma atividade pedagógica, portanto uma atividade docente e que deve, obrigatoriamente, ser realizada por profissionais devidamente qualificados para o exercício da função.
Ressaltamos que, em nossa opinião, a execução de tarefas docentes por pessoas não habilitadas constitui-se em clara evidência do exercício ilegal da profissão do magistério.
Apesar de as práticas de incentivo ao trabalho voluntário em atividades educacionais serem implementadas enquanto política pública desse município, avaliamos que temos o direito democrático e o dever de questioná-las nos seus aspectos legais e éticos.
Consideramos que essa proposta constituí-se em um exemplo da desresponsabilização do Poder Executivo Municipal com a Educação Pública, que visa a redução do financiamento educacional público, com o qual não podemos concordar.
Trata-se, portanto, de uma proposta que além de não resolver os problemas fundamentais da rede municipal, que são: salas de aula superlotadas, ausência de tempo adequado para planejamento e reflexão das práticas pedagógicas, baixo salários dos profissionais, estrutura precária de nossas escolas e falta de pessoal, ainda promove de forma desrespeitosa e irresponsável a desqualificação da carreira docente.
É evidente que, enquanto professores comprometidos com os interesses dessa comunidade, almejamos a qualidade na educação, mas entendemos que o exercício eficiente de nossa função depende da implantação de medidas efetivas voltadas para uma educação pública de qualidade.
Lembramos ainda o compromisso assumido pela Sr ª Secretária de Educação Claudia Costin, em audiência com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação – SEPE, que o trabalho de voluntários e estagiários na rede seria uma opção da escola e professores e não uma imposição da Secretaria Municipal de Educação.
Entendemos que qualquer tentativa de imposição nesse sentido seria uma medida arbitrária e estamos dispostos a questionar os seus aspectos políticos e legais, já que em nossa opinião, essa ação viola direitos constitucionais e também princípios da legislação educacional.
É importante ressaltar alguns princípios da legislação brasileira educacional que estabelecem para o exercício da atividade docente a presença de sólida formação básica que propicie o conhecimento científico e também a associação entre teoria e prática, sem os quais não acreditamos ser possível o desenvolvimento pleno de nossos alunos. Afinal, o processo de letramento não se resume a decodificação de códigos lingüísticos.Consideramos ainda curioso o fato de a nossa escola ter sido escolhida para o desenvolvimento de tal projeto, já que a mesma é reconhecida por realizar um trabalho de qualidade onde o rendimento dos nossos alunos está acima das metas educacionais nacionais para os próximos anos. Embora discordemos do projeto, estamos certos de que são imensas as necessidades desta região.
Sobre o problema da desqualificação profissional, alertamos para o perigo de deixar crianças aos cuidados de pessoas despreparadas. Nesse sentido é bom lembrar o caso da Escola Municipal Roma onde um engenheiro esmagou o dedo da aluna na porta, por perder o controle emocional, quando a mesma pediu para ir ao banheiro na hora da aula. Esse não foi um caso isolado. Infelizmente não podemos responsabilizá-lo, pois o mesmo não tinha qualificação para exercer tal atividade. Responsabilidade que cabe ao poder público.
Em nossa escola vivenciamos a constrangedora experiência de ver uma voluntária empurrar uma criança. Felizmente a professora da turma agiu rapidamente. Por isso achamos importante abrir a discussão com nossa comunidade.
Não acreditamos que a solicitação de um documento assinado pelos professores desta escola, por parte da chefia da 3ª CRE, seja uma tentativa de intimidação e retaliação aos profissionais.
Tal atitude seria incompatível com o estado democrático de direito que preza e valoriza a diversidade. Isso certamente ofenderia osprofissionais desta escola que exercem o seu livre direito à contestação e à reflexão crítica sobre as políticas educacionais vigentes.
Afirmando o nosso compromisso com uma Educação Pública de qualidade que atenda aos interesses da população.
Atenciosamente, assinamos o documento.
Profissionais da Escola Municipal Ordem e Progresso
Profissionais rejeitam voluntários em escola municipal do Rio e enviam documento para 3ª CRE
Os profissionais da Escola Municipal Ordem e Progresso se mobilizaram para discutir a questão do trabalho voluntário nas unidades municipais, política que integra o pacote educacional implementado pela secretária de Educação Cláudia Costin e pelo prefeito Eduardo Paes com objetivos de abrir as portas das escolas para ONGs e Organizações Sociais de caráter privado. Depois do debate, a categoria redigiu um documento recusando a entrada de voluntários na escola, encaimhado para a 3ª CRE e para a SME.
O Sepe publica abaixo o teor do documento enviado para a CRE para que as outras escolas da rede municipal possam ter acesso a estas importantes questões levantadas pelos profissionais da EM Ordem e Progresso e promovam as suas próprias discussões e documentos que possam contribuir para este debate.
Rio de Janeiro, 16 de março de 2011.
A Sr ª Chefe da 3ª Coordenadoria de Educação Maria do Amparo Miranda Reis.
Nós, professores regentes da Escola Municipal Ordem e Progresso, apresentamos publicamente esse documento com o objetivo de reafirmar a nossa posição político pedagógica de não aceitar, em nenhuma hipótese, a realização de trabalho voluntário para atividades de reforço escolar em nossa escola. Temos a firme convicção de que esta é uma atividade pedagógica, portanto uma atividade docente e que deve, obrigatoriamente, ser realizada por profissionais devidamente qualificados para o exercício da função.
Ressaltamos que, em nossa opinião, a execução de tarefas docentes por pessoas não habilitadas constitui-se em clara evidência do exercício ilegal da profissão do magistério.
Apesar de as práticas de incentivo ao trabalho voluntário em atividades educacionais serem implementadas enquanto política pública desse município, avaliamos que temos o direito democrático e o dever de questioná-las nos seus aspectos legais e éticos.
Consideramos que essa proposta constituí-se em um exemplo da desresponsabilização do Poder Executivo Municipal com a Educação Pública, que visa a redução do financiamento educacional público, com o qual não podemos concordar.
Trata-se, portanto, de uma proposta que além de não resolver os problemas fundamentais da rede municipal, que são: salas de aula superlotadas, ausência de tempo adequado para planejamento e reflexão das práticas pedagógicas, baixo salários dos profissionais, estrutura precária de nossas escolas e falta de pessoal, ainda promove de forma desrespeitosa e irresponsável a desqualificação da carreira docente.
É evidente que, enquanto professores comprometidos com os interesses dessa comunidade, almejamos a qualidade na educação, mas entendemos que o exercício eficiente de nossa função depende da implantação de medidas efetivas voltadas para uma educação pública de qualidade.
Lembramos ainda o compromisso assumido pela Sr ª Secretária de Educação Claudia Costin, em audiência com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação – SEPE, que o trabalho de voluntários e estagiários na rede seria uma opção da escola e professores e não uma imposição da Secretaria Municipal de Educação.
Entendemos que qualquer tentativa de imposição nesse sentido seria uma medida arbitrária e estamos dispostos a questionar os seus aspectos políticos e legais, já que em nossa opinião, essa ação viola direitos constitucionais e também princípios da legislação educacional.
É importante ressaltar alguns princípios da legislação brasileira educacional que estabelecem para o exercício da atividade docente a presença de sólida formação básica que propicie o conhecimento científico e também a associação entre teoria e prática, sem os quais não acreditamos ser possível o desenvolvimento pleno de nossos alunos. Afinal, o processo de letramento não se resume a decodificação de códigos lingüísticos.Consideramos ainda curioso o fato de a nossa escola ter sido escolhida para o desenvolvimento de tal projeto, já que a mesma é reconhecida por realizar um trabalho de qualidade onde o rendimento dos nossos alunos está acima das metas educacionais nacionais para os próximos anos. Embora discordemos do projeto, estamos certos de que são imensas as necessidades desta região.
Sobre o problema da desqualificação profissional, alertamos para o perigo de deixar crianças aos cuidados de pessoas despreparadas. Nesse sentido é bom lembrar o caso da Escola Municipal Roma onde um engenheiro esmagou o dedo da aluna na porta, por perder o controle emocional, quando a mesma pediu para ir ao banheiro na hora da aula. Esse não foi um caso isolado. Infelizmente não podemos responsabilizá-lo, pois o mesmo não tinha qualificação para exercer tal atividade. Responsabilidade que cabe ao poder público.
Em nossa escola vivenciamos a constrangedora experiência de ver uma voluntária empurrar uma criança. Felizmente a professora da turma agiu rapidamente. Por isso achamos importante abrir a discussão com nossa comunidade.
Não acreditamos que a solicitação de um documento assinado pelos professores desta escola, por parte da chefia da 3ª CRE, seja uma tentativa de intimidação e retaliação aos profissionais.
Tal atitude seria incompatível com o estado democrático de direito que preza e valoriza a diversidade. Isso certamente ofenderia osprofissionais desta escola que exercem o seu livre direito à contestação e à reflexão crítica sobre as políticas educacionais vigentes.
Afirmando o nosso compromisso com uma Educação Pública de qualidade que atenda aos interesses da população.
Atenciosamente, assinamos o documento.
Profissionais da Escola Municipal Ordem e Progresso
quarta-feira, 2 de março de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ver,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra
birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta ou recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ver,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra
birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta ou recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 22 de janeiro de 2011
DE ONDE VEIO O PAPAI NOEL?
VOCÊ SABE COMO SURGIU A LENDA DO PAPAI NOEL? ALGUNS ACREDITAM QUE ELA SURGIU NA IDADE MÉDIA, QUANDO A PESTE MATOU MILHARES DE CRIANÇAS. A LENDA DIZIA QUE NOÉ, O MESMO QUE CONSTRUIU A ARCA, TERIA PEDIDO A DEUS QUE O ENVIASSE NOVAMENTE À TERRA, PARA QUE PUDESSE ALEGRAR UM POUCO OS PEQUENINOS. DEUS ACEITOU, E ENTÃO NOÉ SURGIU COMO O VELHO NOEL DISTRIBUINDO OS BICHINHOS DE SUA COLEÇÃO PARA DIVERTIR A GAROTADA.
OUTRA TRADIÇÃO CONTA QUE PAPAI NOEL FOI UM BISPO CATÓLICO MUITO BONDOSO, CHAMADO NICOLAU, QUE VIVEU NO SÉCULO 5. CANSADO DE VER O SOFRIMENTO DE SEU POVO , ESPECIALMENTE DAS CRIANÇAS, ELE RESOLVEU PRESENTEAR A GAROTADA COM BRINQUEDOS E COMIDA TODO FINAL DE ANO. POR ISSO, PAPAI NOEL TAMBÉM É CONHECIDO COMO SÃO NICOLAU, O SANTO DAS CRIANÇAS, E SEU DIA É COMEMORADO EM 6 DEZEMBRO. O NOME EM INGLÊS DO PAPAI NOEL, SANTA KLAUS, VEM EXATAMENTE DESSE VELHINHO BONZINHO.
SE DEPENDER DO PAPAI NOEL, O MISTÉRIO VAI CONTINUAR PARA SEMPRE! MESMO QUE NÃO PASSE DE UMA LENDA, ELE SIMBOLIZA A BONDADE E A ALEGRIA QUE A GENTE DEVE CARREGAR NO CORAÇÃO, DURANTE O NATAL E O ANO INTEIRO!
OUTRA TRADIÇÃO CONTA QUE PAPAI NOEL FOI UM BISPO CATÓLICO MUITO BONDOSO, CHAMADO NICOLAU, QUE VIVEU NO SÉCULO 5. CANSADO DE VER O SOFRIMENTO DE SEU POVO , ESPECIALMENTE DAS CRIANÇAS, ELE RESOLVEU PRESENTEAR A GAROTADA COM BRINQUEDOS E COMIDA TODO FINAL DE ANO. POR ISSO, PAPAI NOEL TAMBÉM É CONHECIDO COMO SÃO NICOLAU, O SANTO DAS CRIANÇAS, E SEU DIA É COMEMORADO EM 6 DEZEMBRO. O NOME EM INGLÊS DO PAPAI NOEL, SANTA KLAUS, VEM EXATAMENTE DESSE VELHINHO BONZINHO.
SE DEPENDER DO PAPAI NOEL, O MISTÉRIO VAI CONTINUAR PARA SEMPRE! MESMO QUE NÃO PASSE DE UMA LENDA, ELE SIMBOLIZA A BONDADE E A ALEGRIA QUE A GENTE DEVE CARREGAR NO CORAÇÃO, DURANTE O NATAL E O ANO INTEIRO!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Escultura de Papel
Uma opção de material para esculturas com crianças mais velhas é a massa de papel crepom, colorida é muito fácil de usar. Coloque um rolo de papel crepom em um balde com água suficiente para cobri-lo e deixe de molho durante uma noite.No dia seguinte, amasse bem e coloque mais água. Misture uma xícara dessa massa com meia xícara de farinha de trigo e um quarto de sal.Faça quantas medidas precisar. Sobre um papelão, amasse até que adquira a consistência adequada.As crianças devem usá-la molhada.Depois de seca, a peça pode ser pintada.
Agora é só deixar a criançada criar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Agora é só deixar a criançada criar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)