Texto informativo sobre o Dia das Mães
Introdução
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio ( de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.
História do Dia das Mães
Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos, a idéia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A idéia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.
Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.
Crédito:
http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm
Página criada para os amantes da Educação Infantil e para todos os que desejam compartilhar idéias, pensamentos e reflexões pertinentes a árdua tarefa de defender a Educação de Crianças de 0 a 5 anos.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
NOTÍCIA DE NITERÓI
publicado em 20/04/2010 às 12h02:
Alunos dividem escola com desabrigados em Niterói
Estudantes estão insatisfeitos com situação; eles dizem que perderam a liberdade
Luísa Ferreira, especial para o R7, no Rio
Texto:
Às vésperas de completar duas semanas das chuvas que deixaram centenas de desabrigados em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, escolas da rede estadual e municipal já voltaram às aulas. Apenas aquelas que servem de abrigo às vitimas das chuvas permanecem fechadas. Entretanto, em pelo menos oito unidades os alunos dividem o espaço com os desabrigados da chuva.
A Escola Estadual Guilherme Briggs foi uma das que conseguiram conciliar a volta às aulas na última segunda-feira (12) com um abrigo improvisado que já chegou a atender 138 pessoas. Enquanto 106 desabrigados ainda ocupam a sala de vídeo, o auditório e o refeitório da escola, os cerca de 1.026 alunos tem aula normalmente em suas salas. Nos primeiros dias após o recomeço das aulas, os turnos foram cortados pela metade. No turno da manhã, por exemplo, os alunos só tiveram aula das 7h às 10h30, não só por causa dos ajustes feitos para acomodar os desabrigados, mas também porque muitos alunos foram morar longe da escola para se abrigar na casa de parentes. Houve caso que alunos não voltaram mais à escola pelo mesmo motivo.
Segundo a diretora adjunta Alcinéia Souza, a primeira semana depois da tragédia não teve muito conteúdo acadêmico, as professoras priorizaram conversar com os alunos sobre os acontecimentos, até porque seis alunos da escola morreram no deslizamento do morro do Beltrão, onde cerca de 12 pessoas foram soterradas. A professora do 5º ano Vânia Poubel perdeu duas alunas neste deslizamento e tem tratado do assunto de maneira dinâmica com os alunos, pedindo para que eles escrevam ou desenhem tudo que estão sentindo. Para Vânia, também é importante conversar sobre os desabrigados e como eles devem ser tratados. Dois alunos estão abrigados dentro do colégio depois que suas casas foram interditadas pela defesa civil. A professora agora quer que os alunos valorizem o futuro.
- Pode estar difícil, mas falo para eles que a vida continua, não podemos alimentar muito a tristeza que eles estão sentindo.
Alguns alunos não estão satisfeitos com a situação e querem que logo seja arranjada uma solução. Estudantes que não quiseram se identificar reclamam que não têm mais a liberdade que tinham para circular na escola e se sentiram prejudicados com a diminuição do horário na primeira semana. Já os desabrigados não fazem nenhuma reclamação sobre os alunos, dizem que a convivência é tranquila, mas que ainda assim se sentem constrangidos e o que mais querem é ir para casa. Ivaneide do Nascimento diz que já teria voltado não fosse pelo medo dos filhos.
- Minha irmã que está grávida saiu daqui e foi para a minha casa, disseram que lá é de risco, mas não vai cair não. E se não deixarem a gente voltar vão ter que arranjar uma casa para a gente.
Além disso, os desabrigados também acreditam que serão esquecidos por estarem em uma escola que já está funcionando mesmo com o abrigo, pois acham que as autoridades darão prioridade aos colégios que não voltaram às aulas. A diretora da escola já tem planos de mudar os desabrigados de lugar dentro da escola até que a prefeitura ou o governo estadual os levem para suas novas moradias. As obras dos novos vestiários que ficam perto da quadra do colégio estão sendo terminadas, a ideia é alocar os desabrigados lá, e assim dar mais privacidade a eles e também aos alunos. Nem a escola nem os desabrigados foram informados sobre até quando eles ficarão alojados lá.
Alunos dividem escola com desabrigados em Niterói
Estudantes estão insatisfeitos com situação; eles dizem que perderam a liberdade
Luísa Ferreira, especial para o R7, no Rio
Texto:
Às vésperas de completar duas semanas das chuvas que deixaram centenas de desabrigados em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, escolas da rede estadual e municipal já voltaram às aulas. Apenas aquelas que servem de abrigo às vitimas das chuvas permanecem fechadas. Entretanto, em pelo menos oito unidades os alunos dividem o espaço com os desabrigados da chuva.
A Escola Estadual Guilherme Briggs foi uma das que conseguiram conciliar a volta às aulas na última segunda-feira (12) com um abrigo improvisado que já chegou a atender 138 pessoas. Enquanto 106 desabrigados ainda ocupam a sala de vídeo, o auditório e o refeitório da escola, os cerca de 1.026 alunos tem aula normalmente em suas salas. Nos primeiros dias após o recomeço das aulas, os turnos foram cortados pela metade. No turno da manhã, por exemplo, os alunos só tiveram aula das 7h às 10h30, não só por causa dos ajustes feitos para acomodar os desabrigados, mas também porque muitos alunos foram morar longe da escola para se abrigar na casa de parentes. Houve caso que alunos não voltaram mais à escola pelo mesmo motivo.
Segundo a diretora adjunta Alcinéia Souza, a primeira semana depois da tragédia não teve muito conteúdo acadêmico, as professoras priorizaram conversar com os alunos sobre os acontecimentos, até porque seis alunos da escola morreram no deslizamento do morro do Beltrão, onde cerca de 12 pessoas foram soterradas. A professora do 5º ano Vânia Poubel perdeu duas alunas neste deslizamento e tem tratado do assunto de maneira dinâmica com os alunos, pedindo para que eles escrevam ou desenhem tudo que estão sentindo. Para Vânia, também é importante conversar sobre os desabrigados e como eles devem ser tratados. Dois alunos estão abrigados dentro do colégio depois que suas casas foram interditadas pela defesa civil. A professora agora quer que os alunos valorizem o futuro.
- Pode estar difícil, mas falo para eles que a vida continua, não podemos alimentar muito a tristeza que eles estão sentindo.
Alguns alunos não estão satisfeitos com a situação e querem que logo seja arranjada uma solução. Estudantes que não quiseram se identificar reclamam que não têm mais a liberdade que tinham para circular na escola e se sentiram prejudicados com a diminuição do horário na primeira semana. Já os desabrigados não fazem nenhuma reclamação sobre os alunos, dizem que a convivência é tranquila, mas que ainda assim se sentem constrangidos e o que mais querem é ir para casa. Ivaneide do Nascimento diz que já teria voltado não fosse pelo medo dos filhos.
- Minha irmã que está grávida saiu daqui e foi para a minha casa, disseram que lá é de risco, mas não vai cair não. E se não deixarem a gente voltar vão ter que arranjar uma casa para a gente.
Além disso, os desabrigados também acreditam que serão esquecidos por estarem em uma escola que já está funcionando mesmo com o abrigo, pois acham que as autoridades darão prioridade aos colégios que não voltaram às aulas. A diretora da escola já tem planos de mudar os desabrigados de lugar dentro da escola até que a prefeitura ou o governo estadual os levem para suas novas moradias. As obras dos novos vestiários que ficam perto da quadra do colégio estão sendo terminadas, a ideia é alocar os desabrigados lá, e assim dar mais privacidade a eles e também aos alunos. Nem a escola nem os desabrigados foram informados sobre até quando eles ficarão alojados lá.
domingo, 25 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
I JORNADA DE PESQUISA E EXTENSÃO DO ISERJ 11 À 13 DE MAIO DE 2010
11 de maio - terça-feira
manhã
dramatização 7:30h - Juri Simulado: A educação jesuítica no período colonial
Prof. José Luiz e discentes do segundo período (ISERJ)
abertura 9:30h- Direção, coordenações
palestra
10h - A importância da pesquisa na formação docente
Profa. Dra. Mônica P. dos Santos (UFRJ)
tarde
oficina Profa. Mariana Soares Fiorentino (UERJ)
noite
trabalhos discentes 19h -A criação da disciplina de Educação Artística na Escola de Professores do Instituto de Educação em 1932
José Roberto Perez (CNS – ISERJ)
19:30h -A educação inclusiva brasileira e as necessidades educativas do estudante com transtorno autista no ensino fundamental no município do Rio de Janeiro
João Carlos Teixeira de Lima ( ISE – Zona Oeste )
mesa redonda 20h - Perspectivas de atuação profissional do Pedagogo
Profa. Lolla Azevedo (ONG Casa da Arte de Educar)
Profa. Mariana Soares Fiorentino ( Pedagogia Hospitalar)
Profa. Leandra Arguelo ( Pedagogia Empresarial )
Prof.Leonardo Villela ( Pedagogia Escolar )
12 de maio- quarta - feira
manhã
palestra 8:00h -A identidade feminina e negra na formação cultural do Rio de Janeiro
Profa. Dra. Maria Aparecida Donato (ISERJ)
trabalhos discentes 9:30h- Quem são e o que pensam as crianças do CAP-ISERJ
Trabalho do 3º período de Pedagogia
10:00h – Formação do professor pesquisador no CNS- ISERJ
Vivian Ventura (ISERJ-CNS)
10:30- A formação do professor e sua atuação na creche
Fernanda Viannay (ISERJ-CNS)
palestra 11:00-Aprendendo a Ensinar com alunos marcados pelo fracasso escolar
Profa. Ms Margarida Santos (CAP-ISERJ)
tarde
Oficina 14h – Jogos e Brincadeiras
Profa.Ms Sonia Ortiz
noite
painel
PROMEMO 19h- Memória e História Imediata da Formação de Professores no ISERJ: Do CNS a Pedagogia (1997/9-2009)
Profa. Dra. Maria Carolina Granato(ISERJ)
Heloísa Fabiano (ISERJ)
19:30h- Identidade e formação docente
Profa. Dra. Regene Brito(ISERJ)
Edgard Rosário Filho, Bruno Alves, Giovana Straioto, Kaeline Castelo Branco Azevedo e Tânia Regina Pinto (ISERJ)
20:00h – CNS- ISERJ: retrato da resistência discente
Profa. Ms. Angela Maria Venturini (ISERJ)
palestra 20:40h- A Cidade Educativa
Profa. Dra. Maria Beatriz Albernaz(ISERJ)
13 de maio- quinta - feira
manhã
painel
extensão
ISERJ
9h – Laboratório Lúdico Interdisciplinar
Profa. Ms Sônia Ortiz (ISERJ)
9:30h – GEFEL
Profa. Ana Paula Venâncio (CAP-ISERJ)
Profa. Elaine Matias Cândido (CAP-ISERJ)
trabalhos discentes 10h - "Alfabetização plena de jovens e adultos"
Paula Portugal Gomes (ISE – Zona Oeste)
10:30 – Laboratório Lúdico Interdisciplinar
Luciana Rodrigues Bonfim (ISERJ-CNS)
Ticiane Pereira de Oliveira (ISERJ-CNS)
Raquel Ramos de Oliveira (ISERJ-CNS)
tarde
Oficina 14h-Exibição da ópera brasileira Alabe de Jerusalém
Profa. Dra. Maria Aparecida Donato
noite
palestra
19h – PROEJA
Prof. Marco Antonio Alves Cruz (ISERJ)
20h - Ensino e pesquisa no cotidiano escolar
Profa. Neila Guimarães Alves (UFF)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Currículo Escolar
A palavra Curriculum, de origem latina significa o curso, a rota, o caminho da vida ou das atividades de uma pessoa ou grupo de pessoas. O currículo educacional representa a síntese dos conhecimentos e valores que caracterizam um processo social expresso pelo trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas.
No século XVIII o currículo era visto como um simples conjunto de experiências a serem vividas pelo estudante sob a orientação da escola, ou seja, totalidade das experiências vivenciadas, como o próprio ambiente em ação ( idéia de plano).
Na medida em que as relações socias se modificam e os estudos sobre currículo se intensificam, este passa a ser visto como um campo complexo e multifacetado, parte de um processo histórico que por meio do social se estrutura.
A questão central da discussão atualmente perpassa o processo de organização e seleção dos conteúdos trabalhados nas escolas. Neste sentido, ao se discutir as escolhas feitas pelos professores, está-se discutindo não só as opções, mas as concepções acerca de uma determinada sociedade e de como se percebe seu desenvolvimento. Segundo Moreira ( 1997 ) “É preciso orientar o trabalho pedagógico com base em uma visão de futuro que afronte o real, pois as realidades sociais, sendo historicamente construídas pelos indivíduos, podem ser transformadas.”
Estudos apontam que por meio do currículo oculto são transmitidas ideologias, concepções de mundo pertencentes a determinados grupos hegemônicos na sociedade e que serve para reproduzir as desigualdades sociais. Para Moreira ( 1997 ) Currículo Oculto aponta para o fato de que o “ aprendizado incidental ” durante um curso pode contribuir mais para a socialização do estudante que o conteúdo ensinado nesse curso.
Sendo assim, é preciso que se discuta o conceito de identidade procurando comprender o currículo como documento de identidade no espaço escolar, que marcam as relações entre conhecimento, cultura e poder na educação.
“Que vozes e culturas tem sido silenciadas na escola? Como revaloriza – las? Como promover o confronto e o diálogo de subjetividades? Como tornar a escola um espaço público de discussão democrática? Como tornar a escola um espaço de reivenção do futuro?
Moreira, A .F.
In: Currículo: Questões Atuais/ Antônio Flavio Barbosa Moreira (org.) - Campinas, SP: Papirus, 1997. - ( Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) –Currículo, Utopia e Pós- Modernidade, págs 1 a 28.
No século XVIII o currículo era visto como um simples conjunto de experiências a serem vividas pelo estudante sob a orientação da escola, ou seja, totalidade das experiências vivenciadas, como o próprio ambiente em ação ( idéia de plano).
Na medida em que as relações socias se modificam e os estudos sobre currículo se intensificam, este passa a ser visto como um campo complexo e multifacetado, parte de um processo histórico que por meio do social se estrutura.
A questão central da discussão atualmente perpassa o processo de organização e seleção dos conteúdos trabalhados nas escolas. Neste sentido, ao se discutir as escolhas feitas pelos professores, está-se discutindo não só as opções, mas as concepções acerca de uma determinada sociedade e de como se percebe seu desenvolvimento. Segundo Moreira ( 1997 ) “É preciso orientar o trabalho pedagógico com base em uma visão de futuro que afronte o real, pois as realidades sociais, sendo historicamente construídas pelos indivíduos, podem ser transformadas.”
Estudos apontam que por meio do currículo oculto são transmitidas ideologias, concepções de mundo pertencentes a determinados grupos hegemônicos na sociedade e que serve para reproduzir as desigualdades sociais. Para Moreira ( 1997 ) Currículo Oculto aponta para o fato de que o “ aprendizado incidental ” durante um curso pode contribuir mais para a socialização do estudante que o conteúdo ensinado nesse curso.
Sendo assim, é preciso que se discuta o conceito de identidade procurando comprender o currículo como documento de identidade no espaço escolar, que marcam as relações entre conhecimento, cultura e poder na educação.
“Que vozes e culturas tem sido silenciadas na escola? Como revaloriza – las? Como promover o confronto e o diálogo de subjetividades? Como tornar a escola um espaço público de discussão democrática? Como tornar a escola um espaço de reivenção do futuro?
Moreira, A .F.
In: Currículo: Questões Atuais/ Antônio Flavio Barbosa Moreira (org.) - Campinas, SP: Papirus, 1997. - ( Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) –Currículo, Utopia e Pós- Modernidade, págs 1 a 28.
domingo, 18 de abril de 2010
A adaptação da criança à escola de educação infantil
O ingresso na escola infantil é um marco na vida da criança, pois exige dela uma adaptação a um novo contexto. A criança redimensiona seus padrões de relação, seus comportamentos, suas concepções de mundo, após a sua entrada na escola. Para a família, esse início de escolarização também representa uma grande mudança, sendo um desafio que pais e mães têm de enfrentar. É um momento delicado e importante, já que a família se sente ambivalente tanto para estimular a autonomia da criança, quanto para confiar na Instituição.
Geralmente é difícil para pais e mães colocarem seus filhos pequenos numa escola. A separação com a criança é vivida com ansiedade, devido a sensação de estar abandonando-a. Existe, assim, um sentimento de culpa por deixar os filhos com desconhecidos, que está presente muitas vezes como um fantasma, não expresso claramente, mas sentido profundamente por pais e mães. Apesar de a Educação infantil ter um bom conceito atualmente em nossa sociedade, ainda há insegurança e relutância por parte das famílias em colocar seu filho na escola. (OLIVEIRA, 2001).
Brazelton (1994) acredita que "pais amorosos e responsáveis vão ficar aflitos por terem de deixar a criança com outra pessoa" (p.537). Isso pode gerar sentimentos de competitividade com as pessoas que cuidam do filho. Por isso, família e escola devem ter um relacionamento próximo, para que a família não se sinta excluída da relação da criança com seus educadores.
De acordo com Oliveira (2001), um relacionamento positivo entre educadores e famílias é algo a ser constantemente conquistado, sendo que nos primeiros contatos das famílias e das crianças com a escola, aqueles que trabalham nela devem procurar propiciar um clima favorável e tranqüilo. As próprias crianças sentem-se mais seguras quando há este vínculo positivo entre os pais e a instituição escolar.
Com certeza, a escola tem uma missão crucial neste momento de adaptação, pois deve, a cada novo aluno, redimensionar suas práticas, a fim de bem atender a ele e a sua família. Muitas vezes torna-se complicado para o educador lidar com toda a carga emocional existente nesse tipo de situação. Por outro lado, é fundamental que ele possa oferecer um ambiente emocional adequado para ocorrer a adaptação, preparando o grupo, a sala de aula e a si mesmo para a entrada de um novo membro.
Muitos sentimentos são suscitados quando a criança ingressa na escola infantil e eles devem ser ouvidos, falados, reconhecidos, compreendidos. Um espaço de reflexão é imprescindível para que famílias e educadores possam expor suas emoções e pensar alternativas para auxiliar a criança a lidar com o processo de adaptação.
REFERÊNCIAS
BRAZELTON, T. Berry. Momentos decisivos do desenvolvimento infantil. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de, et al. Creches : crianças, faz-de-conta e cia. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
PARA REFLETIR...
TEXTO COLETADO DO BLOG DO PASTOR PURIN JR.
É chavão a expressão “mais um ano está terminando”, mas é a mais pura e dura realidade. A gente já começa a fazer as contas de tudo o que foi feito, ou deixado de fazer, e renovamos a expectativa pelo que virá.
Isto significa que o tempo está passando, que estamos vivos, que estamos ficando mais velhos, que as oportunidades não se repetirão exatamente como as tivemos no passado, e que já começamos a colher os frutos das nossas escolhas e decisões.
Dentro das mudanças, vemos nossos filhos crescerem e alçarem novos vôos. No próximo ano, nossa filha já passa para um novo módulo em sua escola. Como cursará o 2º ano do Ensino Fundamental, mudará de prédio. Isso tem gerado nela expectativa pelo novo, pela surpresas e pelo desconhecido. Um simples mudança de prédio traz consigo muita coisa diferente.
O novo prédio não terá mais a configuração lúdica do atual onde está concluindo o Jardim de Infância com tantos brinquedos, pinturas e outros elementos que mantém na mente dos pequeninos o lado bom de ser criança.
Pensando no fato de que minha filha deixa o Jardim de Infância para continuar crescendo, lembrei-me de um texto de Robert Fulghum que fala que tudo o que hoje precisamos saber sobre como viver, o que fazer e como ser, nós aprendemos no Jardim de Infância.
Acabamos por aprender que a verdadeira sabedoria não se encontra no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Fulghum nos traz às lembrança estas coisas:
Compartilhe tudo.
Jogue dentro das regras.
Não bata nos outros.
Coloque as coisas de volta onde pegou.
Arrume sua bagunça.
Não pegue as coisas dos outros.
Peça desculpas quando machucar alguém.
Lave as mãos antes de comer.
Dê descarga.
Respeite o outro.
Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco e pense um pouco e desenhe, pinte, cante, dance, brinque e trabalhe um pouco todos os dias.
Tire uma soneca às tardes.
Quando sair, cuidado com os carros; dê a mão, fique junto.
Repare nas maravilhas da vida.
Lembre-se da sementinha no copinho plástico: as raízes descem, a planta sobe e ninguém sabe realmente como ou porque, mas todos somos assim.
O peixinho dourado, o Hamster, os camundongos brancos e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem.
Nós também.
Tudo o que você precisa saber está lá em algum lugar.
A Regra de Ouro é o amor e a higiene básica.
Ecologia, política, igualdade, respeito e vida sadia.
Curiosamente, se pegarmos qualquer um desses itens, colocá-los em termos mais adultos e sofisticados e aplicá-los à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo, veremos como ele é verdadeiro, claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos com leite todos os dias, se por volta das três da tarde pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem, como regra básica, devolver todas as coisas ao lugar em que elas se encontravam e... arrumassem a bagunça ao sair!
E é sempre verdade, não importando a idade: ao sair para o mundo, é sempre melhor dar as mãos e ficar junto.
Que a Letícia nunca se esqueça disso! Que você e eu, nunca nos esqueçamos de tudo o que aprendemos quando éramos crianças. Provavelmente, agiremos para transformar o mundo em um lugar melhor.
“Instrui a criança no caminho em que deve andar,
e mesmo quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)
“e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes
e não vos tornardes como crianças, nunca entrareis no reino dos Céus.
Portanto, quem se tornar humilde como esta criança,
esse será maior no reino dos Céus. (Mateus 18.3-4)”
É chavão a expressão “mais um ano está terminando”, mas é a mais pura e dura realidade. A gente já começa a fazer as contas de tudo o que foi feito, ou deixado de fazer, e renovamos a expectativa pelo que virá.
Isto significa que o tempo está passando, que estamos vivos, que estamos ficando mais velhos, que as oportunidades não se repetirão exatamente como as tivemos no passado, e que já começamos a colher os frutos das nossas escolhas e decisões.
Dentro das mudanças, vemos nossos filhos crescerem e alçarem novos vôos. No próximo ano, nossa filha já passa para um novo módulo em sua escola. Como cursará o 2º ano do Ensino Fundamental, mudará de prédio. Isso tem gerado nela expectativa pelo novo, pela surpresas e pelo desconhecido. Um simples mudança de prédio traz consigo muita coisa diferente.
O novo prédio não terá mais a configuração lúdica do atual onde está concluindo o Jardim de Infância com tantos brinquedos, pinturas e outros elementos que mantém na mente dos pequeninos o lado bom de ser criança.
Pensando no fato de que minha filha deixa o Jardim de Infância para continuar crescendo, lembrei-me de um texto de Robert Fulghum que fala que tudo o que hoje precisamos saber sobre como viver, o que fazer e como ser, nós aprendemos no Jardim de Infância.
Acabamos por aprender que a verdadeira sabedoria não se encontra no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Fulghum nos traz às lembrança estas coisas:
Compartilhe tudo.
Jogue dentro das regras.
Não bata nos outros.
Coloque as coisas de volta onde pegou.
Arrume sua bagunça.
Não pegue as coisas dos outros.
Peça desculpas quando machucar alguém.
Lave as mãos antes de comer.
Dê descarga.
Respeite o outro.
Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco e pense um pouco e desenhe, pinte, cante, dance, brinque e trabalhe um pouco todos os dias.
Tire uma soneca às tardes.
Quando sair, cuidado com os carros; dê a mão, fique junto.
Repare nas maravilhas da vida.
Lembre-se da sementinha no copinho plástico: as raízes descem, a planta sobe e ninguém sabe realmente como ou porque, mas todos somos assim.
O peixinho dourado, o Hamster, os camundongos brancos e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem.
Nós também.
Tudo o que você precisa saber está lá em algum lugar.
A Regra de Ouro é o amor e a higiene básica.
Ecologia, política, igualdade, respeito e vida sadia.
Curiosamente, se pegarmos qualquer um desses itens, colocá-los em termos mais adultos e sofisticados e aplicá-los à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo, veremos como ele é verdadeiro, claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos com leite todos os dias, se por volta das três da tarde pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem, como regra básica, devolver todas as coisas ao lugar em que elas se encontravam e... arrumassem a bagunça ao sair!
E é sempre verdade, não importando a idade: ao sair para o mundo, é sempre melhor dar as mãos e ficar junto.
Que a Letícia nunca se esqueça disso! Que você e eu, nunca nos esqueçamos de tudo o que aprendemos quando éramos crianças. Provavelmente, agiremos para transformar o mundo em um lugar melhor.
“Instrui a criança no caminho em que deve andar,
e mesmo quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)
“e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes
e não vos tornardes como crianças, nunca entrareis no reino dos Céus.
Portanto, quem se tornar humilde como esta criança,
esse será maior no reino dos Céus. (Mateus 18.3-4)”
Ensino: questão de amor às crianças ou competência profissional?
Quando refletimos sobre a historia da educação, encontramos a idéia de que vocação, amor e generosidade bastam para que as pessoas elejam esta profissão para si, gerando a crença ilusória de que ela não precisa de preparo especializado. Acredito que a valorização do professor deveria começar com cuidados voltados para a sua formação. Sendo os cursos de magistério lugares efetivos de reflexão sobre a educação, proporcionando uma compreensão sistematizada da educação, para que estes educadores possam desenvolver um senso crítico que ultrapasse a espontaneidade atualmente identificada no trabalho pedagógico, tornando a atividade docente intencional.
Atualmente a desvalorização e o desprestigio destinam a função docente, principalmente o ensino fundamental do primeiro seguimento as mulheres. Alguns estudiosos afirmam que chamar a professora de “tia” é uma das causas que contribuem para a depreciação do trabalho do professor. Argumentam que a expressão, além de conferir um “ar doméstico” à atividade profissional, nos faz lembrar a feminização da profissão.
Acredito que o professor é um profissional e, como tal, merece e precisa de uma boa formação para que possam garantir condições mínimas de trabalho e essas modificações não dependem de apenas um ou outro individuo, mas da mobilização política da população e de classes verdadeiramente representativas da categoria.
• Referencia:
O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam - / Pesquisa nacional da Unesco. – São Paulo: Moderna, 2004.
Atualmente a desvalorização e o desprestigio destinam a função docente, principalmente o ensino fundamental do primeiro seguimento as mulheres. Alguns estudiosos afirmam que chamar a professora de “tia” é uma das causas que contribuem para a depreciação do trabalho do professor. Argumentam que a expressão, além de conferir um “ar doméstico” à atividade profissional, nos faz lembrar a feminização da profissão.
Acredito que o professor é um profissional e, como tal, merece e precisa de uma boa formação para que possam garantir condições mínimas de trabalho e essas modificações não dependem de apenas um ou outro individuo, mas da mobilização política da população e de classes verdadeiramente representativas da categoria.
• Referencia:
O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam - / Pesquisa nacional da Unesco. – São Paulo: Moderna, 2004.
Resenha do Referencial Curricular para a Educação Infantil
O documento dirigido a Educação Infantil, integra a série de documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que estabelece a educação infantil como primeira etapa da educação básica, apontando metas que contribuam para o desenvolvimento integral de identidades, com objetivo socializador, rompendo a tradição assistencialista e a antecipação da escolaridade das pré-escolas.
O referencial entendido como guia de reflexão de cunho educacional, composto de três volumes de caráter instrumental e didático, aponta para a construção de conhecimentos processados de maneira global e integrados, orientando a inter-relação entre os eixos a serem trabalhados com as crianças.
Atendendo a Lei de diretrizes e bases da educação nacional de 1996, o referencial adota a divisão por faixas etárias, seguidas por um recorte curricular que visa a instrumentar a ação do professor e respeitando as formas de aprender das crianças.
O primeiro volume é um documento de introdução e discute as concepções de criança. O segundo volume refere-se à formação pessoal e social das crianças. E o terceiro volume é relativo ao conhecimento de mundo, orientados para a construção das diferentes linguagens.
Este conjunto de referencias e orientações pedagógicas têm a função de contribuir com as políticas e programas de educação infantil, sendo uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, favorecendo o diálogo com propostas e currículos, não tendo a pretensão de resolver os complexos problemas dessa etapa educacional.
O atendimento à criança pequena, no Brasil e no mundo, nasceram com o objetivo de atender exclusivamente às crianças de baixa renda e isso justificava a existência de atendimentos de baixo custo, seguidos pela precariedade de recursos materiais e profissionais, que atuavam de forma compensatória estigmatizando a população de baixa renda.
Atualmente polemicas sobre cuidar e educar é o panorama de fundo das propostas em educação infantil, revendo então as concepções de infância e discutindo as especificidades da educação infantil.
No que se refere à diversidade e a individualidade desses indivíduos, cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, oferecendo uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e às individualidades de cada criança. Dessa forma, levando em conta suas singularidades, respeitando-as valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.
Sendo assim, para que de fato ocorram aprendizagens significativas neste período será preciso estabelecer relações entre novos conteúdos e os conhecimentos prévios, considerando então como ponto de partida, os conhecimentos que as crianças possuem, implicando então, que o professor estabeleça estratégias didáticas para fazê-lo.
Nesse sentido, o perfil do profissional deverá ser composto pela competência polivalente, abrangendo desde os cuidados básicos essenciais até os conhecimentos específicos. Caracterizando-se então como um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática e utilizando constantemente a observação, o registro, o planejamento e a avaliação como seus instrumentos essenciais do compromisso que este deve estabelecer com sua prática educacional.
Diante de tal compromisso delegado aos professores de educação infantil em relação à individualidade e diversidade de seu alunado, cabe questionar a que ponto é possível que este profissional atenda de maneira satisfatória tais especificidades, dentro da atual disposição e organização da escola?
No que se refere às aprendizagens significativas e os conhecimentos prévios, de que forma poderemos avaliar tais destacamentos sem cometer enganos e /ou distorções em relação a concepção histórica construídas até então?
In: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. - Brasília: MEC / SEF, 1998. 3v. : il. Volume 1: Introdução .
O referencial entendido como guia de reflexão de cunho educacional, composto de três volumes de caráter instrumental e didático, aponta para a construção de conhecimentos processados de maneira global e integrados, orientando a inter-relação entre os eixos a serem trabalhados com as crianças.
Atendendo a Lei de diretrizes e bases da educação nacional de 1996, o referencial adota a divisão por faixas etárias, seguidas por um recorte curricular que visa a instrumentar a ação do professor e respeitando as formas de aprender das crianças.
O primeiro volume é um documento de introdução e discute as concepções de criança. O segundo volume refere-se à formação pessoal e social das crianças. E o terceiro volume é relativo ao conhecimento de mundo, orientados para a construção das diferentes linguagens.
Este conjunto de referencias e orientações pedagógicas têm a função de contribuir com as políticas e programas de educação infantil, sendo uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, favorecendo o diálogo com propostas e currículos, não tendo a pretensão de resolver os complexos problemas dessa etapa educacional.
O atendimento à criança pequena, no Brasil e no mundo, nasceram com o objetivo de atender exclusivamente às crianças de baixa renda e isso justificava a existência de atendimentos de baixo custo, seguidos pela precariedade de recursos materiais e profissionais, que atuavam de forma compensatória estigmatizando a população de baixa renda.
Atualmente polemicas sobre cuidar e educar é o panorama de fundo das propostas em educação infantil, revendo então as concepções de infância e discutindo as especificidades da educação infantil.
No que se refere à diversidade e a individualidade desses indivíduos, cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, oferecendo uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e às individualidades de cada criança. Dessa forma, levando em conta suas singularidades, respeitando-as valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.
Sendo assim, para que de fato ocorram aprendizagens significativas neste período será preciso estabelecer relações entre novos conteúdos e os conhecimentos prévios, considerando então como ponto de partida, os conhecimentos que as crianças possuem, implicando então, que o professor estabeleça estratégias didáticas para fazê-lo.
Nesse sentido, o perfil do profissional deverá ser composto pela competência polivalente, abrangendo desde os cuidados básicos essenciais até os conhecimentos específicos. Caracterizando-se então como um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática e utilizando constantemente a observação, o registro, o planejamento e a avaliação como seus instrumentos essenciais do compromisso que este deve estabelecer com sua prática educacional.
Diante de tal compromisso delegado aos professores de educação infantil em relação à individualidade e diversidade de seu alunado, cabe questionar a que ponto é possível que este profissional atenda de maneira satisfatória tais especificidades, dentro da atual disposição e organização da escola?
No que se refere às aprendizagens significativas e os conhecimentos prévios, de que forma poderemos avaliar tais destacamentos sem cometer enganos e /ou distorções em relação a concepção histórica construídas até então?
In: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. - Brasília: MEC / SEF, 1998. 3v. : il. Volume 1: Introdução .
Repensar e ampliar os conteúdos contidos no RCN, seguindo a mesma perspectiva em relação aos objetivos.
Repensar e ampliar os conteúdos contidos no RCN, seguindo a mesma perspectiva em relação aos objetivos.
Na sociedade contemporânea, os modos de produção das condições de vida consolidam o crescimento com intenso ônus social e ecológico. E isso nos remete a um novo patamar da consciência mundial: a importância da Terra como um todo, o destino comum da natureza e do ser humano, a interdependência da Terra reinante entre todos. Nessa perspectiva, qual é o papel da educação na construção desse novo tempo?A escola se apresenta como instancia fundamental na superação do conceito de Meio Ambiente como algo abstrato, distante da realidade.
Dessa forma, é importante que nossos alunos:
• Identifiquem diferentes contribuições como elementos de transformação cultural: as mudanças nas histórias, músicas e brincadeiras infantis através do tempo e das regiões.
• Promovam articulação entre os conceitos trazidos pelas crianças de seu grupo social e os conceitos construídos coletivamente na escola (o que significa, para cada um, a casa, a família, os animais, etc.).
• Reconhecimento das contribuições da tecnologia na fabricação de objetos cotidianos (de onde vem à roupa que vestimos, como ela é feita, etc.).
• Desenvolvam percepção das relações entre as diferentes espécies e o trabalho (a atividade das formigas, das abelhas, homem...).
• Reconheça as alterações ocorridas na relação homem / meio ambiente (da descoberta do fogo ao forno de microondas).
• Valorizem a relação entre os quatros elementos fundamentais para a vida: água, terra, fogo e ar.
• Utilização de recursos sensoriais, perceptivos e cognitivos para explorar e representar o meio ambiente...
Na sociedade contemporânea, os modos de produção das condições de vida consolidam o crescimento com intenso ônus social e ecológico. E isso nos remete a um novo patamar da consciência mundial: a importância da Terra como um todo, o destino comum da natureza e do ser humano, a interdependência da Terra reinante entre todos. Nessa perspectiva, qual é o papel da educação na construção desse novo tempo?A escola se apresenta como instancia fundamental na superação do conceito de Meio Ambiente como algo abstrato, distante da realidade.
Dessa forma, é importante que nossos alunos:
• Identifiquem diferentes contribuições como elementos de transformação cultural: as mudanças nas histórias, músicas e brincadeiras infantis através do tempo e das regiões.
• Promovam articulação entre os conceitos trazidos pelas crianças de seu grupo social e os conceitos construídos coletivamente na escola (o que significa, para cada um, a casa, a família, os animais, etc.).
• Reconhecimento das contribuições da tecnologia na fabricação de objetos cotidianos (de onde vem à roupa que vestimos, como ela é feita, etc.).
• Desenvolvam percepção das relações entre as diferentes espécies e o trabalho (a atividade das formigas, das abelhas, homem...).
• Reconheça as alterações ocorridas na relação homem / meio ambiente (da descoberta do fogo ao forno de microondas).
• Valorizem a relação entre os quatros elementos fundamentais para a vida: água, terra, fogo e ar.
• Utilização de recursos sensoriais, perceptivos e cognitivos para explorar e representar o meio ambiente...
Explorar os órgãos dos sentidos para que se possa desenvolver de forma plena em relação ao RCN.
Perceber o próprio corpo, suas sensações parece ser uma de nossas primeiras necessidades. Nosso corpo foi projetado pela natureza, com sensores que foram especialmente desenvolvidos, para nos servir de indicadores de que estamos dele tratando mal ou bem. Assim, o corpo compreende facilmente que tudo que o desagrada, ‘é prejudicial’, e ao contrário, aquilo que o agrada “é benéfico”. É assim, que a criança, instintivamente ao ter contato com seus órgãos passa a tomar conhecimento das diferentes sensibilidades do seu corpo. É a aventura das descobertas, e ela passa a analisar com distinção, cada tipo de sensação. É assim, que as sensações boas, desejará repetir e as más rejeitar. Compreender nosso corpo, o que realmente é instinto ou o que é razão, que situações caracterizam as reações espontâneas de nossa fisiologia é um passo fundamental à compreensão da verdadeira natureza humana.
As crianças podem, gradativamente desenvolver uma percepção integrada do próprio corpo por meio de seu uso na realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano. Devem ser evitadas as atividades que focalizam o corpo de forma fragmentada e desvinculada das ações que as crianças realizam...
RCN
Sendo assim, as formas de desenvolver plenamente a exploração dos órgãos do sentido em relação ao RCN são através da:
• Produção individual e coletiva de textos (utilizando gestos, desenhos, sons, movimentos e palavras).
• Perceber o corpo como elemento de auto-expressão e comunicação não verbal.
• Percepção da relação do corpo com o tempo (ritmos corporais).
• Relacionamento corpo x espaço (cores, formas, texturas, sons, cheiros, sabores) – leitura do mundo...
As crianças podem, gradativamente desenvolver uma percepção integrada do próprio corpo por meio de seu uso na realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano. Devem ser evitadas as atividades que focalizam o corpo de forma fragmentada e desvinculada das ações que as crianças realizam...
RCN
Sendo assim, as formas de desenvolver plenamente a exploração dos órgãos do sentido em relação ao RCN são através da:
• Produção individual e coletiva de textos (utilizando gestos, desenhos, sons, movimentos e palavras).
• Perceber o corpo como elemento de auto-expressão e comunicação não verbal.
• Percepção da relação do corpo com o tempo (ritmos corporais).
• Relacionamento corpo x espaço (cores, formas, texturas, sons, cheiros, sabores) – leitura do mundo...
MINHA ESCOLA EM AÇÃO!
Villa das Crianças: Heitor Villa Lobos
Durante o mês de Outubro/2009, a UMEI Senador Vasconcelos Torres (Niterói-RJ), realizou o desenvolvimento do projeto Villa das Crianças em homenagem aos 50 anos de falecimento do músico e maestro brasileiro Heitor Villa Lobos.
O trabalho foi maravilhoso, no qual as crianças de todas as turmas desta escola municipal de Educação Infantil se encantaram e se envolveram muito!
Este Blog tem como objetivo principal mostrar este trabalho que foi realizado e planejado com muito carinho e dedicação pelo corpo docente desta escola!
Postado por Roberta Dias às 12:29
sábado, 17 de abril de 2010
De olho na notícia!
Ter, 06 de Abril de 2010 19:59
“Niterói nunca registrou uma chuva como essa”. Assim, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, deu início à entrevista coletiva, concedida na tarde desta terça-feira (06/04), na sede da Prefeitura. O prefeito divulgou que, até o início da noite de hoje, o município registrou 48 mortos e 1.100 desabrigados e desalojados. Foi decretado luto oficial por sete dias e, pela primeira vez, Situação de Emergência.
“Estamos preparando uma força tarefa para retirar os moradores das áreas de risco da cidade. Toda a prefeitura está focada em resolver essa situação. O mais importante é pedir às pessoas que estão nesses locais críticos para sair e buscar um abrigo seguro. A nossa obrigação agora é salvar vidas”, enfatizou Jorge Roberto Silveira, lembrando que o número de mortos pode aumentar conforme as buscas.
Também presente na entrevista, o secretário de Saúde e Defesa Civil do Estado, Sérgio Côrtes, informou que mais de 300 homens do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil trabalham no resgate de vítimas em Niterói.
“Niterói tem uma situação diferente dos outros municípios, pois aqui há muitos deslizamentos e soterramentos. Nesse momento de emergência, temos que abrigar as vítimas de maneira digna”, ressaltou.
A Prefeitura de Niterói disponibilizou 12 escolas para receber os desabrigados. São elas: EM. Rachid (Santa Bárbara); EM Ernani Moreira Franco (Fonseca); EM Antonio Vieira (Morro do Estado); EM João Brasil (Morro do Castro); EM Paulo Freire (Fonseca); UMEI Nilo Neves (Boa Vista), EM José Anchieta ( Morro do Céu) e UMEI sen. Vasconcelos Torres (Jacaré). Já a escola estadual Capistrano, também em Santa Bárbara, serve de Posto de Alimentação.
De acordo com o prefeito, os diretores dos colégios já estão de sobreaviso. Para que as escolas possam abrigar as pessoas, as aulas nas escolas municipais estão suspensas por tempo indeterminado. Já o Clube Canto do Rio, no Centro, foi transformado num ponto de abastecimento e já está recebendo doações para as vítimas das chuvas. Quem quiser fazer doações, pode encaminhar alimentos, produtos de higiene pessoal, água, roupas, colchonetes etc para o clube.
Amanhã (quarta-feira - 07/04), o prefeito Jorge Roberto Silveira receberá, às 10hs, no gabinete, o governador Sergio Cabral Filho, o ministro da Integração Nacional, João Reis Santana, e prefeitos das cidades atingidas para discutir ações.
Também participaram da reunião o subsecretário estadual da Região Metropolitana, Alexandre Felipe; o tenente coronel do 12º BPM (Niterói), Ruy França; o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Bagueira, secretários municipais José Roberto Mocarzel (Serviços Públicos, Trânsito e Transportes), Maria Inês de Azevedo (Educação), Kátia Paiva (Assistência Social), Alkamir Issa (Saúde), Marival Gomes (Segurança e Defesa Civil), entre outros.
Texto: Carolina Silveira, Daniel Oliveira e Fernanda Pizzotti
“Niterói nunca registrou uma chuva como essa”. Assim, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, deu início à entrevista coletiva, concedida na tarde desta terça-feira (06/04), na sede da Prefeitura. O prefeito divulgou que, até o início da noite de hoje, o município registrou 48 mortos e 1.100 desabrigados e desalojados. Foi decretado luto oficial por sete dias e, pela primeira vez, Situação de Emergência.
“Estamos preparando uma força tarefa para retirar os moradores das áreas de risco da cidade. Toda a prefeitura está focada em resolver essa situação. O mais importante é pedir às pessoas que estão nesses locais críticos para sair e buscar um abrigo seguro. A nossa obrigação agora é salvar vidas”, enfatizou Jorge Roberto Silveira, lembrando que o número de mortos pode aumentar conforme as buscas.
Também presente na entrevista, o secretário de Saúde e Defesa Civil do Estado, Sérgio Côrtes, informou que mais de 300 homens do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil trabalham no resgate de vítimas em Niterói.
“Niterói tem uma situação diferente dos outros municípios, pois aqui há muitos deslizamentos e soterramentos. Nesse momento de emergência, temos que abrigar as vítimas de maneira digna”, ressaltou.
A Prefeitura de Niterói disponibilizou 12 escolas para receber os desabrigados. São elas: EM. Rachid (Santa Bárbara); EM Ernani Moreira Franco (Fonseca); EM Antonio Vieira (Morro do Estado); EM João Brasil (Morro do Castro); EM Paulo Freire (Fonseca); UMEI Nilo Neves (Boa Vista), EM José Anchieta ( Morro do Céu) e UMEI sen. Vasconcelos Torres (Jacaré). Já a escola estadual Capistrano, também em Santa Bárbara, serve de Posto de Alimentação.
De acordo com o prefeito, os diretores dos colégios já estão de sobreaviso. Para que as escolas possam abrigar as pessoas, as aulas nas escolas municipais estão suspensas por tempo indeterminado. Já o Clube Canto do Rio, no Centro, foi transformado num ponto de abastecimento e já está recebendo doações para as vítimas das chuvas. Quem quiser fazer doações, pode encaminhar alimentos, produtos de higiene pessoal, água, roupas, colchonetes etc para o clube.
Amanhã (quarta-feira - 07/04), o prefeito Jorge Roberto Silveira receberá, às 10hs, no gabinete, o governador Sergio Cabral Filho, o ministro da Integração Nacional, João Reis Santana, e prefeitos das cidades atingidas para discutir ações.
Também participaram da reunião o subsecretário estadual da Região Metropolitana, Alexandre Felipe; o tenente coronel do 12º BPM (Niterói), Ruy França; o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Bagueira, secretários municipais José Roberto Mocarzel (Serviços Públicos, Trânsito e Transportes), Maria Inês de Azevedo (Educação), Kátia Paiva (Assistência Social), Alkamir Issa (Saúde), Marival Gomes (Segurança e Defesa Civil), entre outros.
Texto: Carolina Silveira, Daniel Oliveira e Fernanda Pizzotti
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